Agência neozelandesa é repreendida por erro em caso do Megaupload

27/09/2012 18:20
Agência de espionagem da Nova Zelândia realizou vigilância ilegal sobre o fundador do site

 

Reprodução
Kim Dotcom

A agência de espionagem da Nova Zelândia realizou vigilância ilegal sobre o fundador do site Megaupload, Kim Dotcom, segundo informações da Reuters.

Um relatório oficial divulgado nesta quinta-feira, 27, revelou que o Departamento de Comunicação e Segurança do Governo (GCSB, sigla em inglês) espionou Dotcom, apesar de uma lei que proíbe a vigilância de cidadãos da Nova Zelândia e residentes.

"É responsabilidade do GCSB agir dentro da lei, e é extremamente decepcionante que neste caso suas ações foram realizadas fora dela", disse o primeiro-ministro John Key em um comunicado, acrescentando que o fato foi resultado de "erros básicos".

O relatório provocou um pedido de desculpas do primeiro-ministro e lançou um possível golpe contra a tentativa dos EUA de extraditá-lo. O governo norte-americano quer que o réu de nacionalidade alemã seja enviado aos EUA para enfrentar acusações por pirataria na internet e por infringir leis de direitos autorais.

A vigilância ilegal pode desferir outro golpe sobre o caso de extradição aos EUA, após um tribunal da Nova Zelândia decidir em junho que mandados de busca utilizados no ataque à casa de Dotcom eram ilegais.

A incursão seguiu um pedido do FBI para a prisão de Dotcom por liderar um grupo que lucrou 175 milhões dólares desde 2005 por supostamente copiar e distribuir música, filmes e conteúdo com direitos autorais sem autorização.

A audiência de extradição foi adiada para março de 2013.

 

 


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