Caso a Grã-Bretanha não o reconheça como asilado, terá de responder à ONU
|
divulgação |
 |
Caso a Grã-Bretanha realmente se negue a garantir a segurança de Julian Assange para que ele deixe o país, o advogado do criador do Wikileaks vai levar o assunto à Corte Internacional de Justiça da Organização das Nações Unidas.
Em entrevista ao El País repercutida pelo The Telegraph, Baltasar Garzon, advogado de Assange, disse que a Grã-Bretanha está indo muito além da sua autoridade, porque o asilo político tem de ser respeitado, assim como a soberania do país que o concedeu.
A Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados, ocorrida em 1951, definiu que um sujeito na condição de Assange tem direito, entre outras coisas, a um regime de viagens especiais.