Preço alto é principal desestimulante, segundo consultoria
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As pessoas não estão convencidas de que precisam comprar um ultrabook, tanto que as projeções de venda do produto foram rebaixadas. No começo de 2012, a IHS iSuppli previu que seriam comercializadas 22 milhões de unidades no mundo; agora, a consultoria espera que o ano termine com apenas 10,3 milhões.
Também caiu a expectativa em relação a 2013, indo de 61 milhões para 44 milhões de aparelhos vendidos. Ainda assim, espera-se que este mercado continue crescendo, ao ponto de bater as 95 milhões de unidades em 2016.
"A indústria de PC falhou em criar um tipo de buzz e excitação entre os consumidores que seria necessário para impulsionar os ultrabooks e torná-los populares", declarou Craig Stice, principal analista sênior para plataformas de computação da IHS.
De acordo com ele, já havia uma disputa contra smartphones e tablets quando os ultrabooks entraram no mercado, então o produto tinha de ser competitivo, mas não foi. E os preços não baixaram, desencorajando ainda mais os clientes.
O ideal seria que os ultrabooks custassem cerca de US$ 600, mas estão na casa dos US$ 1.000. A salvação, para Stice, pode vir nos aparelhos com Windows 8: se os preços ficarem entre US$ 600 e US$ 700, há uma boa chance de as vendas saltarem em 2013.