Cientistas desenvolvem melhorias para os braços robóticos
Novidade pode melhorar a digitação dos usuários, por exemplo
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Uma nova tecnologia pode mudar a vida dos usuários de membros robóticos. Um grupo de cientistas americanos está alterando o modo como o cérebro interage com computadores e outras máquinas, com uma nova interface entre o órgão e a máquina.
Segundo os pesquisadores, esta nova forma pode permitir uma sequência de movimentos serem executados de forma natural. Os cientistas dão o exemplo da digitação, que pode ser melhorada com a novidade.
"As BMIs (interface cérebro-máquina, na sigla em inglês) atuais requerem que o usuário planeje cada movimento de uma sequência por vez. Assim, para digitar uma palavra, não é possível planejar a segunda letra sem antes digitar a primeira", explica Ziv Williams, professor e neurocirurgião no Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, que é co-autor do estudo publicado na revista científica Nature Neuroscience.
Assim, seria possível, digitar toda a sequência de letras que forma a palavra planejada.
Williams crê que a novidade poderia levar a novas interfaces que podem analisar movimentos pretendidos antes de executá-los, tornando mais efetivo um membro robótico. Entretanto, ele vê que ainda há muito trabalho pela frente para melhorar esta tecnologia para ser mais fluida, para poder testá-la em humanos.
"O decodificador prevê corretamente os movimentos entre 50% e 80% das vezes. Isto é melhor do que puro acaso, mas ainda é bastante inferior à digitação comum fluente no teclado", ele analisa.
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Thiago thiago.tiradentes@yahoo.com.br
