Japoneses criam tecnologia que 'transforma' dedos em mouse
Fujitsu também desenvolve solução para medir pulsação pelo rosto das pessoas
Yoshikazu Tsuno/afp.com |
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Enquanto o Google se preocupa com óculos inteligente e muita gente acha que a Apple se prepara para lançar um relógio futurístico, tem empresas pensando em outros formatos tecnológicos - também com foco no uso pessoal.
A agência AFP visitou as instalações da Fujitsu no Japão e conferiu algumas das criações da companhia. Duas, em especial, chamaram a atenção: uma que "transforma" a mão em mouse e outra que consegue medir a pulsação pelo rosto, e não pelo pulso, como se faz normalmente.
"Existem situações nas quais os objetos analógicos (papel, caneta, quadro-negro etc.) continuam sendo os meios mais práticos para tomar notas, trocar ideias em uma reunião ou ensinar", disse à AFP um engenheiro do centro de pesquisas que a Fujitsu mantém em Kawasaki, ao comentar sobre a primeira iniciativa.
Só que muitas vezes é necessário escanear documentos ou reproduzir suas informações em formato digital para para preservá-los ou compartilhá-los, o que demanda tempo. Pesquisadores da empresa, então, criaram um aparelho com duas câmeras e um pequeno projetor que identifica e digitaliza partes de documentos apontados pelo humano com a mão.
O movimento necessário é parecido com o que se faria em uma tela sensível ao toque. Também é possível escanear vários post-its ou cartões de visita dispostos sobre uma mesa. O resultado disso aparece depois projetado em um ambiente plano e pode ser manipulado com os dedos, gravando isso em um computador.
O segundo produto testado pela companhia acompanha as condições físicas e conserva os elementos das pessoas. Ele tem capacidade de medir a pulsação seguindo o rosto do usuário com uma câmera acoplada a outro dispositivo - que poderia ser computador, celular, tablet...
O captador de imagens é associado a um programa de análises e detecta as variações mais sutis de brilho do rosto em função do fluxo sanguíneo, tudo guiado pelos movimentos cardíacos. "Basta permanecer cinco segundos diante da câmera", explicou à agência um dos coordenadores do projeto. Segundo ele, em menos de um ano a novidade deve chegar ao mercado comercial.
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