O Brasil é o principal alvo de cibercriminosos na América Latina e o décimo mais procurado no mundo todo, de acordo com relatório da Symantec.
O estudo, chamado Ameaças à Segurança da Internet (ou ISTR, na sigla em inglês), deixa claro que houve melhora no desempenho brasileiro entre 2013 e 2014, mas o país ainda é um dos mais ativos, em termos de ataques virtuais.
No ranking global, o Brasil aparece com 2,32% das detecções feitas pela Symantec, uma melhora em relação aos 2,53% de 2013, quando o país estava na oitava posição. Já na América Latina o país se manteve no topo.
4.000%
No ano passado um tipo de ameaça ganhou enorme destaque, conforme constatado pela empresa de segurança. Os ataques de ransomware cresceram 113%, graças ao aumento superior a 4.000% da variável ransomware de criptografia.
Nesse ataque o que ocorre é o sequestro de arquivos e a cobrança de extorsão pela devolução. No ransomware tradicional os criminosos se passam por oficiais aplicando multas, mas no de criptografia a coisa é descarada e a pessoa acaba obrigada a desembolsar entre US$ 300 e US$ 500 por uma chave de criptografia que pode (ou não) liberar seus arquivos.
A Symantec também notou que subiu a criação de malware. Só em 2014 houve alta de 26%, chegando ao desenvolvimento de 317 milhões de artefatos (malware único) ao longo do ano.