Em evento de lançamento do iPhone 4S, em São Paulo, diretora da TIM explica como é o trâmite de importação e sugestão de preços do aparelho
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Rafael Arbulu
A TIM lançou, à meia-noite de ontem, 16 de dezembro, o iPhone 4S no mercado varejista brasileiro. O aparelho, que havia sido anunciado pelas quatro operadoras - VIVO, Claro, Oi, além da própria TIM - quase que simultaneamente, chega ao país quase 3 meses depois do lançamento no mercado norte-americano.
Erika Cascão, diretora comercial da TIM, justifica a demora: "não há segredo no processo de importação. Representantes das operadoras e da Apple se reúnem e negociam o trâmite. A questão é: sempre há um delay no lançamento brasileiro em relação ao norte-americano. Foi a Apple quem determinou, por exemplo, que o nosso mercado só recebesse o 4S na data de hoje", disse a executiva.
Cerca de 2 mil unidades do novo aparelho foram vendidas, segundo a TIM, para anônimos, jornalistas e famosos, que se aglomeravam à frente da loja da operadora no Shopping Eldorado, onde foi realizado o sorteio de um iPad 2 e um aparelho da linha 4S dez minutos antes do início das vendas. Para adquirir o aparelho, o usuário deverá desembolsar R$ 1.899,00, R$ 2.199,00 ou R$ 2.499,00, respectivamente, para os modelos 16GB, 32GB e 64GB.
Novamente, Érika posiciona a Apple como fator determinante do preço: "É uma estratégia deles. Os preços do aparelho em si não variam muito de operadora para operadora. A grande diferença reside nos planos oferecidos. Acreditamos que nós temos a melhor oferta do mercado, hoje". Apesar da afirmação da executiva, a Claro oferece o aparelho na versão 8 GB a R$1299, se atrelado a um plano da operadora.
Segundo Érika, as expectativas de venda para o iPhone 4S são as melhores possíveis. Comparando o evento atual com o lançamento do iPhone 4, ela salienta a aglomeração à porta da loja: "todas as operadoras anunciaram seus lançamentos para a data de hoje - entretanto, apenas a nossa loja conta com essa multidão. Estou recebendo fotos da loja da VIVO, por exemplo, e me informaram que, lá, compareceram exatamente dezesseis clientes [nota do autor: o número informado pela executiva não foi confirmado pela VIVO, que diz ainda estar levantando a quantidade de presentes com base no número de compradores do aparelho]".
Questionada sobre a possibilidade de a produção nacional do iPhone e iPad trazerem uma redução no preço de compra dos aparelhos, Erika foi enfática: "acredito que isso vá acontecer, porém isso é mais relacionado à fabricante, no caso, a Apple, do que às operadoras em si".