Após ser acusada de violação de patentes, fabricante chinesa se diz otimista quanto à capacidade de superar o acontecido
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A HTC começou a testar novos modelos de celulares que não utilizam a tecnologia mencionada em um processo de patentes vencido pela Apple. A patente em questão permite que, ao tocar duas vezes em um número de telefone dentro de uma mensagem de texto ou e-mail, o smartphone complete a ligação automaticamente.
O presidente executivo da companhia, Peter Chou, mostrou otimismo quanto à capacidade de superar o acontecido e disse que a empresa trabalharia com o Google para se proteger contra métodos "desleais" de bloqueio à inovação. "Essa indústria não deveria permitir que uma companhia utilizasse uma poderosa arma para deter outras inovações e ficar com todo o mercado. Não é justo", disse Chou, recusando dar detalhes sobre como a empresa pretende se proteger.
O tribunal concluiu que a HTC havia violado uma das quatro patentes contestadas pelo Google, e isso deixa o caminho aberto para que os dois lados mantenham sua disputa nos tribunais. Andy Rubin, vice-presidente sênior da divisão móvel do Google, declarou aos jornalistas que imaginava que isso aconteceria. "Foi apenas o começo. A situação se resolverá ao longo dos próximos dois anos", afirmou o executivo, que acredita em uma futura "paz das patentes".