Tudo sobre o 8K: a nova corrida do ouro das resoluções de vídeo

17/06/2015 23:28

Aos pouquinhos o mundo é apresentado à tecnologia 8K, também apelidado de Full Ultra HD (FUHD). O YouTube começou a exibir vídeos com a absurda resolução 7680x4320. Embora a maior parte dos monitores, computadores e conexões ainda não esteja adequada à resolução, ela começa a aparecer para o grande público ainda em formato experimental.

O 8K deve ser tornar o padrão de vídeo num futuro distante, no entanto. Só agora o 4K começa a ganhar corpo, com os televisores e monitores capazes caindo de preço lenta, mas continuamente. Sequer ainda existem telas disponíveis comercialmente que suportem a resolução 8K.

A indústria de monitores e TVs prevê que o 4K só deve se tornar realmente mainstream em 2017, mas a estimativa é questionável. Isso porque há dúvidas sobre a viabilidade de uma transição tão rápida e se realmente há a necessidade de impor esse novo padrão, que pode oferecer poucos benefícios técnicos na prática para o usuário doméstico, que precisaria de um televisor muito grande para notar a diferença para o Full HD. Isso dá a dimensão de quão longe o 8K ainda está de se tornar uma realidade.

Isso não significa que não existam TVs capazes do 8K, mas elas ainda não são vendidas para o grande público. Em grandes feiras de tecnologia como a CES ou a IFA, empresas como LG, Samsung, Panasonic, adoram mostrar televisões que suportem o FUHD.

As vantagens técnicas do 8K residem na quase impossibilidade de se distinguir os pixels na tela. Estima-se que em um display de 52 polegadas, só seria possível perceber os pontos individuais em uma distância de 51 centímetros. No caso de um televisor gigante, de 92 polegadas, isso seria possível a uma distância de 91,4 centímetros.

Outra possibilidade oferecida pela resolução é um zoom digital, que permite gravar algo perigoso à distância, por exemplo. Ao gravar algum vídeo, é possível no processo de pós-produção cortá-lo para se ajustar aos padrões mais comuns, como 1080p, 720p ou 480p sem perda de qualidade.

A empresa japonesa NHK é uma das poucas a ter um sensor de imagens capaz de gravar em 8K, e chegou a experimentá-la para registrar o Carnaval brasileiro em 2013, com uma parceria com a TV Globo.

Apesar de o 8K estar beeem longe de se tornar um padrão para telas, não deve demorar muito para que estúdios de cinema comecem a abraçar as câmeras com a tecnologia. O motivo é que as imagens registradas em FUHD podem passar por um processo chamado “downsampling”, no qual o vídeo maior pode ser reduzido para o 4K de forma mais nítida e com cores mais ricas do que uma câmera 4K normal seria capaz, com um sensor com resolução menor.

 

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